Vamos viver 300 anos?

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A cientista Maria Konovalenko é uma das personalidades mais populares na pesquisa da longevidade.

Ela acredita que muito em breve teremos um aumento de 30 anos na expectativa de vida humana e que este número rapidamente poderá crescer para 200 ou até 300 anos.

O sonho de viver para sempre ou, alternativamente, viver o máximo de tempo possível, não é um devaneio. As expectativas são resultado de pesquisas elaboradas e profundas. É a combinação de diversos estudos sobre o envelhecimento, que passam inclusive pelo entendimento do mecanismo das doenças degenerativas, como o Alzheimer.

E uma boa notícia: o estudo é tão otimista que prevê que os resultados em seres humanos já sejam reais na próxima década , de forma que aqueles que hoje estão na casa dos 60 ou 70 anos de idade tem chance de já usufruir dos avanços da ciência. Já para aqueles que estão na casa dos 30 anos, tanto a expectativa de vida quanto a probabilidade de vivenciar novos breakthroughs tecnológicos são ainda maiores.

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Maria Konovalenko

Para embasar o argumento, Konovalenko cita o estudo do Dr. Pankaj Kapahi, do Buck Institute, que criou larvas com duas mutações genéticas. A primeira, gerou um aumento de 100% na expectativa de vida. A segunda, um aumento de 60%. E o mais impressionante: ao combinar as duas mutações, ao invés de 160%, o resultado da interação gerou espantosos 500% de incremento na expectativa de vida!

O papel da AI neste cenário é fundamental para lidar com modelos e predições baseados em todo o conhecimento humano em biologia. Um exemplo é o case do IBM Watson que realiza diagnóstico de câncer de forma mais precisa que médicos humanos.

No artigo original, Maria ainda explora questões como o cenário econômico deste futuro onde viveremos mais, além de questões intrigantes como a prisão perpétua,  a monogamia e a vida após a morte.

Confira o artigo original aqui: A jovem cientista que quer que vivamos para sempre.

Artigo original sugerido pelo Prof. Antonio Marcos Alberti, do Inatel.

 

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